domingo, 24 de maio de 2009

Cauã Reymond diz que pretende priorizar o cinema

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O ator Cauã Reymond, que está em Cannes acompanhado pela namorada, Grazi Massafera

 
Não são mais de duas cenas, mas o personagem de Cauã Reymond em À Deriva tem uma missão fundamental, que não é bom desvendar agora. Basta dizer que o seu papel de barman ajuda a transformar a vida da adolescente Filipa, interpretada pela estreante Laura Neiva.

"Eu queria muito estar nesse projeto do Heitor (Dhalia, o diretor), mesmo sabendo que o personagem não teria muita participação", disse o ator em entrevista coletiva no início da tarde em Cannes. Na mesma roda de imprensa, o diretor havia dito que por pouco Cauã não foi descartado do elenco, pois os primeiros testes foram decepcionantes para o que ele esperava para o personagem. "Ele não estava bem, estava travado; mas aí numa segunda experiência, Cauã entrou no papel", contou Dhalia.

Falta de experiência frente à câmera não é, especialmente a do set de cinema. Aos 29 anos, o ator já tem um currículo digno de filmes de gênero variados. Foi dirigido por veteranos como Carlos Reichenbach (Falsa Loura) e novatos, a exemplo de José Eduardo Belmonte (Se Nada Mais Der Certo). Veio a Cannes no momento em que dois títulos com sua presença também estão prontos, Não se Pode Viver Sem Amor, de Jorge Durán, e Reis e Ratos, de Mauro Lima.

Apesar do natural assédio da televisão, Cauã diz querer priorizar o cinema. "É o que mais gosto; no cinema tenho mais liberdade para me exercitar e criar tipos novos", garante. De sua experiência com Dhalia, ele só tem elogios. "Espero estar em breve em outro filme dele, quem sabe como um protagonista."

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