"Eu queria muito estar nesse projeto do Heitor (Dhalia, o diretor), mesmo sabendo que o personagem não teria muita participação", disse o ator em entrevista coletiva no início da tarde em Cannes. Na mesma roda de imprensa, o diretor havia dito que por pouco Cauã não foi descartado do elenco, pois os primeiros testes foram decepcionantes para o que ele esperava para o personagem. "Ele não estava bem, estava travado; mas aí numa segunda experiência, Cauã entrou no papel", contou Dhalia.
Falta de experiência frente à câmera não é, especialmente a do set de cinema. Aos 29 anos, o ator já tem um currículo digno de filmes de gênero variados. Foi dirigido por veteranos como Carlos Reichenbach (Falsa Loura) e novatos, a exemplo de José Eduardo Belmonte (Se Nada Mais Der Certo). Veio a Cannes no momento em que dois títulos com sua presença também estão prontos, Não se Pode Viver Sem Amor, de Jorge Durán, e Reis e Ratos, de Mauro Lima.
Apesar do natural assédio da televisão, Cauã diz querer priorizar o cinema. "É o que mais gosto; no cinema tenho mais liberdade para me exercitar e criar tipos novos", garante. De sua experiência com Dhalia, ele só tem elogios. "Espero estar em breve em outro filme dele, quem sabe como um protagonista."
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