Integram a lista:
Do time feminino, estão:
De muletas, Cauã Reymond gravou cenas de "Passione" com Maitê Proença e Tammy Di Calafiori nesta terça-feira, 14. As tomadas aconteceram em frente em um condomínio da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
No intervalo das gravações, o ator - que passou por uma cirurgia no quadril em setembro -, fez compressa de gelo no joelho.
Tammy Di Calafiori, Maitê Proença e Cauã Reymond
De volta ao visual mais clean, o ator Cauã Reymond declarou sua paixão para Grazi Massafera na noite desta terça-feira, 7, durante uma premiação no Rio, elevando sua condição de namorada para mulher: "Agradeço a minha mulher porque a estrada é longa e difícil e é muito bom ter alguém para segurar a mão no meio desse caminho", discursou.
Cauã recebeu o troféu na categoria "melhor ator coadjuvante" oferecido pelo jornal "Extra", durante uma grande festa que aconteceu no Parque do FLamengo, Zona Sul do Rio. O prêmio foi resultado do desempenho de Cauã na novela "Passione" vivendo o dependente químico Danilo Gouveia.
Sem justificar o motivo, Cauã chegou ao evento separado de Grazi, que só entrou no local da festa cerca de 15 minutos após a chegada do namorado.
Cauã Reymond deu entrevista ao caderno "Tudo de Bom!" do jornal "O Dia" deste domingo (14) em que contou como foi beijar outro homem no longa "Estamos Juntos", de Toni Venturi, em que encarna o DJ homossexual Murilo. "Para fazê-lo, conversei com muito casal gay, frequentei inferninhos. E na noite gay se consome muita droga. Lá, descobri que a bala (êxtase) é mais barata que a dose de uísque", observa ele, que protagonizou um beijo gay com o ator argentino Nazareno Casero.
"Ele é bem resolvido e eu também. Então não teve crise. Demos dois tapinhas nas costas. Perguntei: 'É isso que gente vai ter que fazer?'. Na ação a gente fez, mas barba espeta e não é legal. Os argentinos têm muita barba (risos). Beijo em rosto lisinho e pele de bebê como da Grazi é melhor", brinca ele. Já no longa "Não Se Pode Viver Sem Amor", de Jorge Durán, que deve chegar às telas até o fim do ano, Cauã vive João, um advogado fracassado que vai para o crime. "Agora só faço os desajustados", diverte-se.
O ator também falou sobre a volta as gravações de "Passione" como Danilo, viciado em crack. Na próxima terça-feira (16), Cauã retornará à novela, em uma cena que reproduz o ambiente de uma cracolândia. "Meu irmão mais novo, que mora em Santa Catarina, chorou várias vezes ao ver o Danilo sob efeito da droga. Tive que ligar e falar: 'Não sou eu, fica tranquilo'. Minha avó fica muito nervosa quando vê e uma das minhas tias não consegue assistir às minhas cenas", confessa.
Cauã, de tanto fazer esportes, desenvolveu uma lesão no quadril típica de atletas e precisou se afastar da trama por quase dois meses para curá-la. "Era viciado em endorfina (substância produzida pelo cérebro com a prática esportiva). Isso é até engraçado, porque durante o período em que vivo um viciado na TV e estudo sobre o assunto, tive que aprender a lidar com o afastamento do único vício que tinha, que era fazer esportes", conta o ator, que já foi lutador de jiu-jítsu, surfa, faz ioga, musculação e corre na areia.
Toda essa rotina está suspensa há sete semanas por conta do tratamento para curar o impacto femoroacetabular, que o fez operar e precisar de muletas para andar. O sumiço é justificável na trama, pois dependentes químicos na vida real se afastam de suas famílias.
Para dar veracidade ao drama do atleta viciado em crack, Cauã fez uma pesquisa paralela à que foi oferecida pela Globo. Devorou obras literárias e cinematográficas sobre o assunto e pesquisou dependentes in loco. "É o personagem mais complexo que já fiz. Primeiro, fui à Cracolândia, de São Paulo, dar uma olhada. Depois de ler e de ver, comecei a frequentar o Narcóticos Anônimos para entrar em contato, porque na Cracolândia, não tentei, fiquei só de voyeur", explica ele, que, na sequência, visitou clínicas de reabilitação. "Lá contei com a ajuda de gente que trabalhava na clínica e era ex-viciado. Esses me contaram suas trajetórias de vida com detalhes precisos", observa.
"Acredito que é preciso construir esse diálogo. Mas aqui não há estrutura para tratar do dependente químico nem condições de atender à demanda que surgiria se houvesse a liberação, nem que seja de maconha, que, a princípio, é a droga mais simples, para fins medicinais", argumenta.
Para encarnar a fase "negra" de Danilo, Cauã também está sem fazer a barba e cortar as unhas."Minha mulher gosta de mim barbudo, diz que fiquei com cara de mais velho. E outras atrizes também me fizeram elogios", diz ele, referindo-se a Grazi Massafera. "Mesmo rolando essa campanha a favor, eu já teria cortado a barba. Está ficando quente, mas pelo personagem tudo bem", resigna-se o ator, sem visitar o barbeiro há um mês e meio. O período coincide com o afastamento forçado por conta da operação no quadril. De volta às gravações na última quinta-feira (11), ele ainda vai usar muletas por três semanas.
"Nessa folga, vi muito filme, li muito. Também dormi bem. E nas últimas semanas, meu sono acalmou. Estava tenso por conta da operação e, antes dela, só fiz cena difícil. Fiquei pilhado, e agora, volto relaxado, mesmo com o couro comendo", conta ele, feliz e superempolgado.
Cauã Reymond e Grazi Massafera aproveitaram o domingo (31) de eleições para curtir um almoço a dois. O casal global esteve em um restaurante da Barra da Tijuca, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, e, na saída, trocou um beijão.
Mesmo de muletas, Cauã, que se recupera de uma cirurgia no quadril, não poupou esforços para beijar a sua amada.
Atualmente, o ator interpreta o problemático Danilo em Passione, novela da Globo. Grazi está no elenco da minissérie
A Globo acaba de fechar dois nomes importantes para o elenco da próxima novela das seis, de Duca Rachid e Thelma Guedes, que vai substituir "Araguaia". A trama, ainda sem nome definido, terá Cauã Reymond, atualmente como Danilo em "Passione", como o herói.
Já o vilão ficará sob a responsabilidade de Bruno Gagliasso, o Berilo, também do elenco de "Passione".
Ambientada entre 1920 e 1930, a novela terá ainda Carmo Dalla Vecchia no papel de um rei. Quanto à protagonista, para a vaga de Paola Oliveira, que acabou deslocada para "Insensato Coração", a emissora vem fazendo testes e deve anunciar a escolhida ainda nesta semana.
Também tem presença confirmada na nova novela das seis o ator Matheus Nachtergaele. A história, conforme informado, é uma produção de época e deve estrear em meados de março de 2011. Começa na Europa e depois se passa numa cidade fictícia do sertão nordestino.
Casal todo simpático com fã
O ator Cauã Reymond, de "Passione", e a namorada, Grazi Massafera, foram clicados no maior bom humor no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O sempre simpático casal era só sorrisos no saguão de embarque. Cauã, que recentemente operou o quadril, estava de muletas.
O ator está engajado com a prevenção da doença. "Realizar regularmente exame clínico das mamas e mamografia pode reduzir o assustador índice de 10 mil mulheres mortas por câncer de mama todos os anos no Brasil."
A camiseta também contribui para a preservação da natureza, pois cada uma é confeccionada a partir da reciclagem de duas garrafas plásticas. Com a produção das peças, será possível retirar do meio ambiente mais de 220 mil pets.
No dia 17 de outubro, das 9h às 16 horas, haverá uma grande mobilização Avon Contra o Câncer de Mama no Rio de Janeiro.
O Aterro do Flamengo ficará cor-de-rosa em evento que contará com serviços, entretenimento, esportes e conscientização. Na Avenida Infante Dom Henrique, s/nº (em frente ao Restaurante Porcão Rio´s), haverá espaços para maquiagem, ioga, pilates, massagem, alongamento e reflexologia.
Haverá também muita informação com palestras sobre o câncer de mama e dicas de nutrição. Mulheres com mais de 40 anos sairão do parque com data certa para posterior realização de mamografia Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti. O dia promete ainda outras surpresas, como show com Sandra de Sá.
Esse ano, a Campanha Avon Contra o Câncer de Mama traz três diferentes modelos de camisetas: 2 femininos e 1 masculino. Cada um deles custa R$ 15, com doação de R$ 4. Com a arrecadação, o Instituto Avon apoiará centros de detecção precoce de câncer de mama no Brasil. As camisetas podem ser encontradas nos folhetos de cosméticos da empresa ou pelo site www.institutoavon.org.br ou www.avoncontraocancerdemama.com.br.
Cauã Reymond gravou na manhã desta sexta-feira (10), na Linha Amarela e no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cenas de seu personagem Danilo, de Passione, alucinado pelas drogas. Em uma delas, o personagem aparece segurando um saquinho e um isqueiro. Em outra, Danilo está completamente atordoado no chão como se fosse um morador de rua.
Quem assistiu as gravações se surpreendeu com o desempenho de Cauã, que deu muita veracidade ao personagem. Na pausa, o ator foi cercado por fãs. Atencioso, ele distribuiu autógrafos e tirou fotos.
Cauã Reymond, atualmente no ar em "Passione", da Globo, disse que circulou pela região da cracolândia, em São Paulo, para compor o personagem Danilo, um ciclista que acaba entrando no mundo das drogas.
O ator, que afirma nunca ter se drogado e que é nocauteado por apenas uma taça de vinho tinto, diz já estar aflito com os rumos que o personagem vai tomar na novela.
"À medida que os novos capítulos vão chegando, cresce o meu temor. Sei que não vai ser fácil conduzir Danilo por essa trilha", contou à revista Serafina, que circula no domingo (25) junto com a Folha.
Cauã aparece em duas versões na publicação. Em algumas fotos, está elegante, com colete e roupas de alfaiataria. Para outras, fez caretas, pintou os dentes de preto e imitou o estilo do comediante americano Jerry Lewis.
Durante o ensaio, o ator conversou com todos, brincou com a filha do fotógrafo Christian Gaul e não se importou de passar mais tempo que o combinado fotografando –nem de ficar de cueca na frente da equipe.
Na entrevista, ele falou sobre a carreira, sobre o personagem, sobre suas horas de psicanálise e sobre a gata que acabou de ter filhotes, entre outros assuntos.
Imagem:AgNews
Tem jeito melhor de passar o aniversário do que em uma praia carioca com o amado à tiracolo? Foi justamente o que Grazi Massafera escolheu.
Ela e Cauã Reymond foram flagrados na praia da Reserva nesta segunda (28), dia em que a bela completa 28 aninhos.
Quanto amor...
Impossível não se encantar por Cauã Reymond. Com um sorriso arrasaquarteirão, o ator me recebeu no último dia 20, quando comemorava seus 30 anos, para um bate-papo justamente sobre suas três décadas de vida. O que me permitiu dar-lhe os parabéns pessoalmente. Que privilégio! Só não foi maior porque Grazi Massafera, sua mulher, foi a primeira a parabenizá-lo. "Ganhei um grande beijo dela", disse ele, com ar apaixonado. Durante a conversa, o intérprete do Danilo de "Passione" falou sobre família, trabalho, mudanças internas e externas, velhice e realizações. Confira!
1 O que significa fazer 30 anos?
É uma troca de casca. Humor flutuando e muitas coisas mudando, mas parece que elas começaram a fazer mais sentido. Estou confortável com minha pele nova. O curioso é que estou fazendo 30 anos, mas ninguém tem me dado papel de trintão. É bom, mas tomara que eu não fique com cara de garoto até os 50, fazendo o tiozinho garotão que joga futevôlei (risos).
2 Chegou a ter alguma crise pré 30?
A única coisa que muda bastante é que começo a sentir dores que não sentia. Se faço uma corrida, demoro mais para me recuperar. Comecei a fazer RPG e estou sentindo uma mudança de postura. Tenho hiperlordose e o tratamento tem me ajudado bastante. Parei de sentir dor na lombar, comecei a me sentar com uma postura melhor. As coisas vão mudando no corpo, se organizando.
3 Os interesses mudaram com a idade?
Com 30 anos, se tem mais discernimento do que se quer. Graças a Deus, meus dois últimos anos foram muito bons, no profissional e no pessoal. Chego mais seguro aos 30. Quando se tem 20, você ainda quer se provar. Tem coisas que, aos 30, você já sabe que dá conta.
4 Quando tinha 15 anos, imaginava como estaria com 30?
Não. Engraçado, porque quando você chega aos 20 acha que os 30 nunca vão chegar. Fui me tocar disso quando fiz 29. Pensei: "Pô, ano que vem vou fazer 30". Mas está tudo bem.
5 Quando se olha no espelho, gosta do que vê? O que mais lhe agrada?
Gosto, estou mais tranquilo comigo. E me agrada o fato de eu ainda ter cabelo. Tem uma galera que chega aos 30 e não tem mais. Claro que tenho medo de ficar careca! Outro dia, uma pessoa que cortou meu cabelo disse que não corro o risco. Fiquei tão feliz! Aos 20, não pensava nisso, mas aos 30 eu já penso.
6 Quais são seu maior defeito e sua maior qualidade?
Meu mau humor de manhã. Odeio acordar cedo! Mas defeito mesmo é ser cabeçadura. Quando acho que alguma coisa vai dar certo, vou até o fim, até quebrar a cara. A qualidade é ser determinado. Isso ajuda muito, mas pode atrapalhar. Quando se é determinado, acaba-se sendo um pouco cabeça-dura. Acho que meu maior defeito é minha maior qualidade.
7 É vaidoso?
Com minha saúde. Não gosto de dormir menos de oito horas porque fico mal-humorado. E sou preocupado com o que como. Gosto de estar bem vestido quando vou a algum lugar, faz parte também da minha profissão. Mas, no dia a dia, não ligo para isso. Prefiro meu cabelo curto, porque pego onda e o mar o detona. Não tenho paciência de cuidar dele. A verdade é que se você cuida da saúde não precisa de outros artifícios para estar bem.
8 Creminho antirrugas nem pensar, né?
Não! Estou querendo envelhecer para fazer outros personagens, se usar isso estou ferrado (risos)! Uso muito protetor solar, tenho vários. Fui me tornando um profissional no assunto. Hidratante, só uso quando a pele está esquisita. Aí, pego um da Grazi.
9 Do que você se orgulha de ter feito nessas três décadas?
De não ter feito certas coisas, como usar drogas. E de ter ficado longe da noite, de pessoas que podiam me desvirtuar. Tem uma frase assim: "O homem é muito mais as escolhas que deixa de fazer do que as que faz". Eu me identifico com isso, porque teve muita coisa que podia ter feito e não fiz. E era muito fácil ter ido, só que essa é uma escolha burra. Vi vários colegas, infelizmente, escolhendo outro caminho. Não vou dizer que era melhor ou pior, só não era o que eu queria.
10 Esse discernimento você deve à criação que teve?
Fui um garoto que mudou muito de casa, fui para muitos lugares. Se eu disser que tive aquela infância perfeita, papai, mamãe, é mentira. Acho que devo meu discernimento à perspicácia de prestar atenção em tudo, ao desejo de mudar, de construir algo mais estável, e aos amigos, os quais nunca mudei. Além da análise, que me ajudou muito. Comecei a fazer terapia aos 14anos. Parei três anos para modelar, foi quando viajei para fora do país. Mas quando retornei ao Brasil voltei a fazer terapia. Há três semanas, mudei de analista.
11 Por que análise aos 14 anos?
Minha infância foi conturbada. Morei com minha mãe, depois com meu pai, voltei a morar com minha mãe, depois com meu pai de novo, saí da casa dele com 17 anos. A análise ajuda você a descobrir quem você é, a colocar as coisas em seus lugares. Às vezes, precisamos conversar com alguém, desabafar, perguntar uma opinião.
12 Qual foi a pessoa que mais influenciou na sua vida?
Meu avô. Meu pai morava longe e a figura paterna em muitos momentos foi preenchida pelo meu avô. E ele, como eu, saiu de casa cedo, também aos 17 anos. Gostava de viajar para um sítio que ele tinha em Araras.
13 Para quem daria o primeiro pedaço de bolo?
Para o meus avós. O segundo pedaço dividiria entre meu pai, minha mãe e Grazi.
14 Quem são seus ídolos?
Rickson Grace é meu ídolo. Eu o adoro, acho que pelo fato de eu ter sido lutador (ele já fez jiu-jítsu). Ele tem uma forma de encarar a luta com ética, e eu o sinto como um samurai. No surfe, gosto do Kelly Slater. Como ator, gosto de Marlon Brando, Sean Penn, Selton Mello, Wagner Moura, Murilo Benício. Mas o ídolo para mim é em relação a um assunto, não o tomo como um cara onipresente e onipotente. E não quer dizer que concorde com tudo o que acontece na vida da pessoa, porque ninguém é perfeito. Isso é claro para mim.
15 Você começou na TV em "Malhação", há oito anos, na pele do Maumau. Nesta época, o que esperava da vida?
Muito menos do que acho que conquistei. Minha expectativa era menor, não achava que estaria trabalhando com tanta gente boa, fazendo cinema, que é um sonho, entrando na terceira novela das oito. Quando vejo aonde cheguei, o saldo é muito positivo.
16 Nessa época, já queria fazer cinema?
Sim. Minha primeira oportunidade foi o "Odiquê". O cinema foi um lugar onde me senti livre, porque estava travado em "Malhação". Não entendia onde estava a câmera, tinha que andar nas marcas... E o "Odiquê" foi filmado de uma forma naturalista, e era um pouco como tinha aprendido a atuar quando estava estudando. Tanto que considero meu rendimento no filme muito superior ao que vinha fazendo em "Malhação".
17Já pensou em desistir da carreira?
Nunca. Se bem que, há quatro anos, quando passei um mês de férias sozinho no Havaí, pensei seriamente em não voltar. Mas, nos últimos dez dias da viagem, comecei a sentir uma saudade do trabalho...
18 Já se deslumbrou com a fama?
Sim, nos primeiros 4 meses de carreira... E era bom pra burro aquele deslumbramento (risos)! Tive momentos ruins, mas tive momentos bons de deslumbre. Faz parte. Se você pula etapas da vida, não amadurece.
19 Você está para lançar o filme "Estamos juntos", de Toni Venturi, em que dá um beijo gay. Se sente mais maduro para fazer um personagem assim?
Já, mas faço uma participação. Além de me sentir mais maduro, queria arriscar. Sou impetuoso. Não tive problema nenhum com o beijo. Sou resolvido sexualmente, o argentino Nazareno Casero, que beijei, também. A gente só ria, nos divertimos fazendo, foi bom... Não o beijo, mas o filme, tá? (risos). Beijar homem é meio estranho, não vou mentir. Tem barba, não é legal...
20 Gostaria de seguir carreira internacional?
Já recebi convites, mas não me achei maduro o suficiente, tanto artistica quanto pessoalmente para ir. E ainda acho que não estou. Pode ser que o bonde passe, mas por enquanto o meu bonde é esse aqui, "Passione".
21 Você é o sonho de consumo de muitas mulheres. O que sente ao chegar aos 30 com esta constatação?
Eu questiono isso, mas vamos lá (risos)... Fico lisonjeado. Ficava mais, no início da carreira, porque agora sei que a pessoa tem uma visão minha por causa do trabalho. De repente, se ela me conhecer, nem vai gostar muito. Na verdade, fico lisonjeado mesmo quando alguém me conhece. Mas, neste momento, não tem ninguém para me conhecer, porque conheci a Grazi, estou com ela e vou ficar.
22 Como é o Cauã dentro de casa?
Não gosto de fazer nada, sou preguiçoso! Ajudo Grazi, mas quando não estou trabalhando tenho vontade de não fazer muita coisa. Gosto de andar com os cachorros e brincar com os gatinhos, não vou mentir. Mas não curto bagunça. No fim de semana, faço minha cama, não deixo meu quarto uma zona.
23 O que ainda falta para você realizar?
Muita coisa. Há personagens que quero viver, diretores e autores com quem quero trabalhar, estou com vontade de fazer alguma coisa de época de novo, ter as férias que não tirei... E, no pessoal, ter filho. Sem aquele papo "Quando é que vocês vão ter filho? Vão casar? Já estão casados?". Filho é uma realização.
24 Já imaginou que tipo de pai será?
Não sei, mas que eu vou ser, vou. Quando você começa a pensar nessa coisa de ser pai, fica pensando que gostaria que seu filho se orgulhasse de você. Acho que estou batalhando isso antes de ter o filho.
25 Família é muito importante para você, não é?
Muito. Acho que as família hoje em dia estão tendo tantos problemas por falta de união. Nesse processo de querer ser muito bom no que faz, você fica, de certa forma, solitário. E isso é perigoso.
26 Você é feliz?
Sou mais feliz do que era.
27 Se ganhasse na Mega-Sena, qual a primeira coisa que faria?
Iria investir meu dinheiro, tentar também fazer alguma coisa social. Mas iria pensar bem, porque vejo muita ONG e, às vezes, tenho a sensação de que não chega a lugar nenhum. Muita gente faz trabalho sério, mas tenho a impressão de que muita gente também abre ONG para ganhar dinheiro.
28 Tem medo de envelhecer?
Ah, um pouquinho. Mas, provavelmente, quando você conversar comigo mais para frente, um pouco mais velho, eu vou falar que está tudo bem. Porque aos 15 anos eu tinha medo de chegar (uma rápida pausa)... Não, se bem que queria ter 30 anos aos 15. Pensava que 30 era uma idade boa, não está lá nem cá, está no meio (risos).
29 Como se imagina daqui a 30 anos?
Mais realizado, mais pacífico, mas sem perder a vivacidade. A idade tem que chegar, não pode chamá-la. Tem gente que conheço, com 50 anos, que está muito melhor do que qualquer garoto. E tem muita mulher aí que está melhor que muita menina. Aliás, há meninas de 13 anos que, poxa, se cuidam tão mal...
30 Um Cauã de 30 ou dois de 15?
O de 30! Aos 15, era um menininho. Na época, você começa a se achar homem, ficar valente. É bom ser menos valente. Não me troco. É bom envelhecer no quesito sabedoria, ganhar experiência, ficar menos angustiado.
Fonte: Extra
© 2012 Caua Reymond
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